Miss Brasil USA 2007
Em julho de 1954, Maria Martha Hacker Rocha, representando a Bahia, chegou aos Estados Unidos como favorita mundial, pelo seu padrão internacional de beleza que encantaria aos jurados ou qualquer mortal que se deixasse levar pelos seus estonteantes olhos azuis.
Aconteceu o inesperado: duas polegadas a mais nos quadris a separou definitivamente do primeiro lugar no Miss Universo, perdendo para a americana Mirian Stevenson. Pouco tempo após a realização do evento, o mundo sequer sabia quem era Mirian Stevenson.
Todas as referências de beleza universal estavam voltadas para nossa baiana, que ganhou os focos do mundo e se tornou um símbolo internacional de beleza. Em maio de 2007, a história se repetiu.
A lindíssima mineira Natália Guimarães subiu também ao palco como favorita e perdeu seu reinado para a representante do Japão, Riyo Mori. Desta vez, não haviam polegadas a mais nem a menos.
Natália Guimarães estava em perfeita forma, de acordo com os padrões internacionais de beleza, à altura do evento. Muitos dizem que “fomos roubados”, mas a própria Natália confessa, humildemente, que achou justa a vitória da asiática e que todos têm o seu momento de brilhar. “Riyo Mori é dançarina há muitos anos, portanto, tem uma postura maravilhosa, sabe desfilar muito bem, acho que é um grande ponto a seu favor”, acrescentou a Miss Brasil 2007. “Muitos acreditam que ser miss é uma tarefa simples para uma moça bonita.
A beleza é um fator extremamente importante, contudo, muitos outros fatores relacionados ao comportamento são fundamentais.
Não é apenas acenar para o público, mas mostrar desenvoltura física e cultural, e, acima de tudo, simpatia.
Ser miss é ter sabedoria e carisma para transformar seus minutos disponíveis em palavras e gestos preciosos, capazes de penetrar positivamente em mentes completamente diversas.” Natália Guimarães, independentemente de sua classificação, assim como Martha Rocha, deixou no ar uma certeza de vitória pela polêmica mundial.
Créditos Fotografia: Vera Reis
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